Foto: Bianca Costa

Foto: Bianca Costa

Foi na bela João Pessoa-PB, capital de muitas raízes culturais nordestinas, que ocorreu o Festival Mundo, com programação no campo das artes visuais, cênicas e do cinema, além do espaço para a permacultura e a sustentabilidade. Ainda, o Coletivo Mundo, que organizou o evento, deu atenção às atividades formativas, como diálogos “infinitos” sobre comportamentos e estruturas sociais. Foi nessa cena que rolou o Ciclo de Cultura Digital * João Pessoa, além da música de Di Melo (PE), Curumin (SP), DuSouto (RN), Lurdez da Luz (SP), Far From Alaska (RN), Facada (CE), Escurinho (PB), Zefirina Bomba (PB), A Troça Harmônica (PB) e Rieg (PB).

Os cerca de dez participantes do Ciclo refletiram sobre o direito à comunicação, liberdade e neutralidade na Internet e práticas de midialivrismo. Claudio Prado, produtor cultural e teórico da contracultura e da cultura digital, esteve presente durante a oficina e fez diversas intervenções que aprofundaram o debate sobre a rede. Para ele, a cultura livre e distribuída é um novo paradigma de consciência a ser atingido coletivamente pela humanidade.

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Foto: Thiago Nozi

Nesse intuito, o grupo tomou parte na criação do sítio do coletivo aMassa de mídia livre, ainda em fase de construção na Rede Livre. Yuri Cordeiro, estudante de comunicação e integrante daMassa, conta que a atividade tirou dúvidas chave que tinha em relação à tecnologia e abriu sua visão a respeito do software livre e da cultura colaborativa. “Eu pretendo levar essas tecnologias para organizações como a Marcha da Maconha e outros coletivos”, apontou ele. Já Romualdo Teixeira, do coletivo Ocuparte, de Sobral-CE, considera o sítio um espaço importante de organização em rede e garante que vai utilizar as tecs no Festival Ecoa, que acontece em novembro em sua cidade.