Para o autor deste livro, Carlos André dos Santos, a democratização da informação está ligada à tomada da palavra verdadeira e do fazer político rebelde. Seu trabalho é uma contribuição à sociologia da juventude ao expor como uma parte das novas gerações de ativistas tem se apropriado dos meios técnicos (leia-se mídia) para construir sua trajetória, suas formas de sociabilidade e de ação política. O sujeito de pesquisa utilizado aqui é a rede do Centro de Mídia Independente (CMI) no Brasil, que ao lado de outras formas de apropriação de meios de comunicação pelos movimentos de contestação, constitui-se a partir da necessidade social e política do livre acesso à troca de informações, à produção cultural e à livre associação, sobretudo para construir soluções contra o monopólio dos meios de comunicação de massa.

De acordo com a profa. Dra. Valéria Silva, que prefacia a obra, “o texto põe sob questão nada menos do que a propriedade intelectual, o trabalho do especialista, além do domínio da comunicação convencional e da propriedade privada”.

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Sobre o autor

Carlos André dos Santos. Bacharel em Ciências Sociais e mestre em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Como pesquisador voluntário, está vinculado ao Núcleo de Estudos da Juventude Contemporânea (NEJUC-UFSC). Entre 2004 e 2012, participou do coletivo do Centro de Mídia Independente em Florianópolis. Atualmente leciona Sociologia na rede estadual de ensino básico e atua em iniciativas de democratização da comunicação e no movimento dos trabalhadores e trabalhadoras da educação.

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